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Virar a página, virou virgula nos dias de hoje, todos falam isso constantemente, mas, falamos e não colocamos em prática, deixamos a página meio virada, para podermos lembrar sempre dela. Colocamos um marca livro, pra podermos lembrar sempre, nos martirizar a cada momento pelo que passou, nos questionamos sobre o que poderíamos ter feito, ou não.

 

Virar a página, mas qual página?

 

Devemos virar a página de tudo que pode, e com certeza irá, nos magoar, nos entristecer, nos fazer reviver momentos, situações, palavras, atos que tenham nos ferido. Anos, meses, dias, horas, podem ter se passado, se passou não deve mais nos incomodar, nem nos amedrontar, muito menos nos tornar pessoas presas a estas páginas, sem podermos ler ou imaginar o próximo capitulo.

 

Quantas, mas, quantas oportunidades deixamos de viver, de realizar, de sentir, apenas porque sempre voltamos a ler aquela página? É fato que virar a página não é fácil, mas tentar é mais complicado ainda, mesmo assim não deixa de ser uma alternativa, uma escolha, o nosso livre arbítrio consiste nisso, de virarmos a página ou não.

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