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Busco me lembrar de como era o cantar do sabia, nos arvoredos que outrora existia,

Vejo as planícies verdejantes que outrora eu corria, mas agora não me contagia.

Sento-me a varanda e me vejo a sonhar o que somente em sonhos posso imaginar,

De verdes campos, emergem arvores cinzentas que arranham o céu transformando a selva.

 

Do rio que com a sua calma ninar me fazia ao anoitecer, hoje busco o silêncio que não existe,

De terras distantes, vou encontrar o que outrora de minha varanda podia admirar.

Rios negros se formam, e planícies cinzas tomam o lugar, da relva verde que se fazia brotar,

Dos cantos dos pássaros não se pode mais esperar, apenas os ruídos estridentes se fazem ecoar.

 

Do cheiro de relva molhada, busco em cada chuva encontrar, mas meu olfato já não há,

Debruçado de uma janela imagino o que outrora me fazia sonhar, sonhos lindos e felizes,

Que agora, em uma nova paisagem, não ouso sonhar.

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