top of page

Esta semana uma colega de trabalho me disse “Estou cansada de engolir sapos!”.

 

Esta afirmação, indignação, o que quisermos chamar, me fez parar e refletir, refletir que, desde o nosso nascimento nós, eu digo todos nós, engolimos sapos, a começar pelo nascimento, o obstetra, o médico, a parteira, quem quer que seja, lhe dá um tapa na bunda, para que você possa abrir os seus pulmões, jogar fora o liquido aminiótico, e deixar entrar o ar, se fosse no Rio de Janeiro (e os bebês já podessem falar), o bebê falaria assim “Qualé meu chegado, tá pensando o que, bunda que mamãe,vai passar talquinho, marmanjo nenhum põem a mão, cai dentro”, em São Paulo, seria mais ou menos assim “Ai, mano tá me tirando?”.

 

Então, engolimos sapos, pequenos, médios, grandes, todos, os dias. Engolir sapo é fácil, já nos acostumamos a isso, seja no trabalho (com a chefia, com o colega, na condução de ida ou de volta), em casa (com os pais, irmãos, companheiras (ros)), ou seja, em todos os lugares. Não é difícil engolir o sapo, mas digerir o mesmo e o que nos atrapalha nos incomoda nos chateia.

 

Digerir significa que conseguimos superar a situação, seja ela qual for, e ai está o problema, porque não queremos ver o nosso próprio erro, isso mesmo, na maioria das vezes, somos os responsáveis por ter de engolir o sapo, e digerir o mesmo é complicado.

 

 Então vai a minha pergunta...Você já digeriu o seu(s) sapo(s) hoje?

bottom of page