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Olho para o céu em busca das estrelas que outrora me guiavam, para as direções e caminhos que o brilho delas ilumina. Com um pescador busco no horizonte a direção, a qual pelas constelações, num retorno inesperado, me guio mais uma vez. Com as velas estiadas e abertas, vou me guiando por mar bravio e enfrentando o que um pequeno barco pode suportar.

 

Barco que, de remendos, se sustenta pela própria teimosia, em desbravar os mares que pelo horizonte se apresentam. Muitos inexplorados, outros já conhecidos, alguns misteriosos, mares calmos ou turbulentos, que o barco deslizando, busca passar. Barco pequeno, em relação ao Mar que vislumbra, barco que apenas procura o porto seguro, para poder os remendos esquecer.

 

No horizonte aponto o meu barco, mais uma vez, trilho caminhos conhecidos, na busca de outros mares. As estrelas guias se apagam, para que no momento de céu estrelado se apresentem mais uma vez, para direcionar, e quem sabe desta vez o porto enfim encontrar.

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