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Pelo vidro vejo o seu reflexo, refletindo a beleza que timidamente tentas esconder.

Esconder de tantas decepções, de tantas desilusões, o bela, tão bela, que mesmo se escondendo, não se esconde.

O seu reflexo não se esconde, não pode, não consegue, o dia mais nublado fica ensolarado diante a sua beleza.

Tristes mortais que por vã ignorância, passam por ti sem te ver, cegos diante de tanta beleza.

 

O vento não sopra, te envolve, protegendo a sua beleza, te acompanhando.

O bela, o bela, que do reflexo, posso admirar, que do reflexo posso apenas admirar.

A natureza lhe segue, o Sol, se esconde, mas ante a tua presença, busca a ti, para iluminar.

A chuva, te envolve com gotículas, por mais forte que seja, te protege, te envolve.

 

O bela, o bela, de que tanta beleza se desapega, mas mesmo assim continuas bela.

O bela, o bela, continuas bela, sua beleza ofusca, mas apenas pelo reflexo posso te ver.

O bela, o bela, pelo canto do olho te observo, e continuas tão bela.

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