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Me absorvo em palavras, que me fazem refletir o que de reflexão necessita;

Me encolho, na busca desenfreada de saber o que o saber pode me trazer.

Me perco no olhar, olhando para o nada quando o nada retribui o olhar;

Me vejo a falar, mas a fala não me sai, a fala me vem falar.

 

Nesta busca, busco o que devo buscar, mas o que me vem a me dar?

Não busco a perfeição, pois a perfeição não é uma busca, e sim um aprendizado.

Busco ser o que devo ser, sem medo ou rodeios, neste mundo que gira em rodeios;

Um mundo que se vela com uma vela, mas se ilumina com uma lanterna.

 

Nas palavras, um pouco longínquas não expresso o que escrevo, escrevo o que expresso;

Se me faço entender, busco então desentender, para que neste misto possa compreender.

A compreensão do saber, do viver, do amar, do sofrer, do ser, o que devemos ser;

Ser completo, sendo dois ao mesmo tempo um, pois dois eram um que se tornam dois.

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