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Esta semana me assustei, ou melhor, dizendo, não me reconheci. Ao acordar, me olhei no espelho e não me reconheci, não conseguia enxergar o Fabrício, que em 2005 havia saído do Rio de Janeiro, e aceitado o desafio de trabalhar em São Paulo. Alguma coisa mudou, e não foi para melhor. A feição deste reflexo era triste, enigmática, sofrida, não conseguia entender.
              

O que poderia ter acontecido? Esta pergunta ficou em minha cabeça, e então me veio a resposta, eu me deixei abater pelos meus problemas, mas problemas todos têm, preocupações, desilusões aborrecimentos, enfim, já conhecia isso, no Rio de Janeiro, em certas situações, eu não conseguia me reconhecer, deixava a barba crescer, o cavanhaque, o cabelo, não me arrumava, estava perdido, mas, depois me encontrava.
               

Este reflexo era diferente, e eu não o reconhecia, descobri que o reflexo era meu, havia me deixado levar pelos problemas, aborrecimentos, preocupações e me perdido.
Voltei a reconhecer o meu reflexo, busquei resgatar o meu “EU” interior, o Fabrício feliz, alegre, sorridente, será que todos não passamos por isso?

Será que em algum momento no deixamos abater, e nem o nosso próprio reflexo reconhecemos?

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