Nos decepcionamos todos os dias, a toda hora, nos decepcionamos a todo momento, mas confundimos este sentimento. A decepção não é com os outros, mas, com a nossa própria personalidade, com a nossa própria maneira de enxergar a vida, as pessoas. Numa busca incessante de amor, carinho, amizade, nos vemos forçados a acreditar, aceitar certas brincadeiras, certas atitudes, que por vezes nos machucam.

 

 

A decepção maior e esperar, ou melhor dizendo, depositar a felicidade nas mão de outra pessoa, acreditar que a mesma venha a nos libertar, nos tirar de dentro da nossa ostra, quando na verdade a força de sair, de arrebentar as amaras, as correntes deve ser nossa, ai vem a decepção.

 

 

A pessoa não nos ajudou, mas, porque deveria? A nossa força é maior, basta acreditarmos que somos capazes, de que podemos virar, de dar um giro de 180º, não girar 360º, mas 180º, pois assim saímos de um ponto e não voltamos à estaca zero, mudamos a maneira de pensar, de agir, de ver, de sentir, de viver.

 

 

Nos decepcionamos por não acreditar, mas devemos acreditar.