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Certas amarras nos prendem, e mesmo nos perguntando o porquê, elas continuam a nos impedir de ir a frente, de nos superar.

 

Estas amarras me lembram a história do Elefante, para ser domesticado ele tem de ser capturado bem pequeno, filhote. Lhe colocam grilhões, que são afixados a terra, por mais que ele tente, as corrente os grilhões o prendem.

 

Com o tempo ele cresce, mas, em sua memória, fica a tentativa, fica o desânimo de não ter tido força para arrebentar as correntes os grilhões. Os anos se passam, ele continua preso ao passado, a lembrança, a dor, a derrota. Mesmo depois de chegar a fase adulta, ele não tenta se libertar, a tristeza toma conta do seu coração, a esperança se vai, a vida fica sem sentido, a lembrança da savana, da liberdade é apenas uma vaga lembrança.

 

Quantas vezes nos prendemos ao passado, não conseguimos nos libertar, ficamos tristes, derrotados, os grilhões nos prendem, pesam, mesmo chegando a uma fase de nossas vidas que temos condições de quebrar, de nos libertar? 

 

As derrotas só devem nos fortalecer, tentar 999 vezes é falhar faz parte, mas com certeza na 1.000 iremos conseguir, cair e se levantar faz parte, ser feliz não é uma escolha, é um estado de espirito. Quando se é feliz, depois de vencer as amarras, a sua luz interior ilumina a tudo e a todos.

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