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Liberdade, os grilhões se caem por terra, e como uma águia volto a voar.

Liberdade, de uma cela maculada, as paredes caem, como castelo de cartas.

Liberdade, de uma venda, que os olhos jamais vão possuir.

Liberdade, de um peso, de que pesado curvar o corpo se fez.

 

Liberdade, de passadas curtas, para novamente pelos campos correr.

Liberdade, de uma capa, para o a brisa do mar novamente sentir.

Liberdade, do gosto amargo de fel, para do mel o gosto sorver.

Liberdade, do vazio instalado, para no vazio encontrar.

 

Liberdade, de amarras, que nada mais podem amarrar.

Liberdade, do pensar, para pensar livre estar.

Liberdade, do sentir, para os ventos poder sentir.

Liberdade, para se libertar e na libertação, novamente se encontrar.

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