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Em meu íntimo, bem lá no fundo, busco encontrar as palavras para mais este poema escrever,

Palavras que possam descrever o que apenas os meus olhos conseguem ver.

Olhos que brilham, se fecham, lacrimejam, se entristecem, mas ao mesmo tempo ver

Ver o que de belo a de se ver, o que de sublime consegue ver.

 

Na memória busco os momentos, que não foram poucos, mas intensos, para mais uma vez ver,

Momentos de pura ternura a candura, como de Mãos dadas a andar na rua, como há tempos.

Mas no íntimo eu sei, o que com pesar tive de ver, o que os olhos do coração não gostam de ver,

As mãos dadas já não se dão mais, fica o vazio no ar, a busca do par, que há muito se foi.

 

Mas busca do par a de continuar, pois ainda bate no peito a forte certeza do encontro ter,

Para em noites de luar, ao se iluminar, observando a estrada de estrelas, mais uma vez, as mãos dadas hão de se entrelaçar.

Pois juntas caminharam pelas estradas e vielas, e enxugaram as lágrimas que por teimosia insana buscam cair,

Mas não de tristeza ou de saudade, mas da alegria de ter as mãos dadas mais uma vez.

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