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Busco em textos antigos, nem tão antigos, entender o que pode não ter entendimento. Me falta a compreensão, palavras me fogem a boca, sem uma direção. Mais uma vez me vejo a olhar para o vazio, e nele tentar encontrar o que outrora possuía, brilho. Me falta o entendimento do amadurecimento, amadurecimento que todos buscam como no deserto se busca pela agua, para as palavras consolidar e nelas descrever o que busco encontrar.

 

Um raio passou, mas não me acertou, clareou o que de escuro havia, para que de uma maneira sombria, volta-se a escurecer, mas o breve momento de clarão, se mostrou o dia mais claro nele encontro o refúgio que na escuridão tateava sem encontrar. A noite se fez escura, mais uma vez, na escuridão me encontrei, tateando, buscando, quem sabe a própria luz que há muito não brilha.

 

Nesta busca de compreender o que de certo posso não entender, fico a imaginar o que de fato posso imaginar, mas, a verdade somente poderá ser verdade se dela me apossar e mais uma vez esperar que um raio perto venha se chocar, para, quem sabe, acender a luz que mais uma vez se apaga sem saber o quando irá reacender.

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